terça-feira, 2 de agosto de 2011

Apologia a Críton


        Por que me importo? Por quem me importo? Acabo então, decepcionntemente talvez, me importando, no sentido técnico, duro, do termo: me importando. 
      Me transporto para dentro de mim, trespassando, invadindo - ora, não tenho visto de entrada? -, me refugiando - voluntariamente, um auto-exílio. Gosto de estar dentro de mim. Ou prefiro? Pois é lá, ou aqui, que eu reino, eu descanso, Eu!
      Expectativas insistentemente frustradas. 
      Comportamentos delimitadores de sujeitos. 
      Me delimito, me circunscrevo, me encerro: contatação, exortação e reconhecimento de um fracasso (?).                                                                                
      Uma retirada não anunciada encerra a questão, guela abaixo.
      A velha imagem então sugere a saída. E me perdoem mais outra heresia: pro Hades com Sócrates! Quer dizer, pro inferno com ele!



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